Para falar sobre a importância do teste IgG, é preciso primeiro esclarecer a confusão que ocorre entre a compreensão desse teste em relação ao teste IgE.
O teste de IgE detecta alergias mediadas por IgE, como rinite e asma, que mede anticorpos específicos para alérgenos e indica uma reação alérgica imediata. Já o teste de IgG mede os níveis de anticorpos IgG a alérgenos e é usado para identificar sensibilidades alimentares ou intolerâncias, que não são as mesmas que as alergias IgE. Ou seja, IgE é para reações alérgicas graves e IgG é para sensibilidades não alérgicas, como intolerâncias, que ocorrem a longo prazo.
IgE: é um indicador de alergia (reação imune de hipersensibilidade).
IgG: é um indicador de exposição a um antígeno, muitas vezes associado a sensibilidades ou intolerâncias que não são alérgicas e que podem ter um padrão de sintomas mais lento e crônico.
O teste de IgG é essencial para a saúde hoje em dia, porque com ele é possível se detectar inflamações invisíveis no intestino, pequenas intolerâncias que a longo prazo podem causar grandes problemas, como a surgimento de uma doença crônica no futuro.
Muitas vezes, o paciente passa anos sofrendo um determinado sintoma, como uma dor de cabeça e não faz ideia de que essa dor pode estar vindo de um alimento que come com recorrência. Como não é uma alergia grave, o problema e o sintoma se instalam. Porém, depois de muitos anos, esse sintoma pode se transformar numa fibromialgia, por exemplo, trazendo muito sofrimento a pessoa.
Eu mesmo fiz este exame há cerca de dez anos e fiquei surpreso com o resultado, pois eu sofri de rinite alérgica durante anos e vivia me tratando com anti-inflamatórios e ou antibióticos, dependendo do grau em que essa reação alérgica vinha. E com o exame, descobri que tinha uma sensibilidade a proteína do leite e assim que eliminei o leite da alimentação, eu não tive mais a renite, foi libertador!
Ainda depois disso, em viagem para Portugal, não resisti a vontade de experimentar a alimentação do país e me rendi ao leite novamente. O resultado foi que logo em seguida, eu estava mais uma vez ministrando antibiótico em mim mesmo.
Então, se uma pessoa decide fazer um tratamento com Células-tronco, é importante que ela faça o teste de IgG primeiro e trate de regular sua alimentação de acordo com o resultado, pois isso irá potencializar o resultado do tratamento.
Sabemos que as Células-tronco irão resolver as inflamações do organismo, mas é essencial que se tenha o conhecimento daquilo que possivelmente, irá continuar sendo um agente causador de inflamação no corpo e eliminá-lo, senão o melhor material biológico que existe no mundo estará sendo desperdiçado, por falta de conhecimento e precisão durante o processo.
As Células-tronco retardam o envelhecimento, promove, regeneração e rejuvenescimento total do organismo ou de forma local, quando aplicado dessa forma, porém, é interessante se cercar do máximo de informações possíveis sobre o corpo que irá receber essas células, o preparando para isso.
Hoje em dia existem muitos testes tecnológicos sobre o funcionamento do organismo, que permite tratamentos individuais e precisos para cada pessoa, com resultados mais otimizados e efetivos para os pacientes.
Outro ponto importantíssimo, é o quanto o teste IgG pode ajudar crianças autistas ou com outros tipos de problemas, que tem seus sintomas e inflamações piorados por sensibilidade alimentar e que não estão sendo percebidos por seus pais, porque já sofrem com algo maior, só que com determinadas sensibilidades, o problema se agrava, a criança se irrita e sofre mais.
O teste IgG é um aliado da saúde, bem estar e longevidade!
Todos deveriam se beneficiar da possibilidade de saber o máximo possível sobre seu próprio corpo!
E depois: Células-tronco!
Lúcio Lemos
Biólogo Especialista em Análises Clínicas
Mestrado Medicina Vet Zoonoses



