O pesadelo íntimo da mulher
— Minha vida acabou!
Jogo o espelho em cima da cama e choro, desesperada.
“Eu nunca imaginei que fosse passar por isso na minha vida!
Lembro da explicação da médica:
— Você precisa tratar, Débora, antes que piore e possa evoluir para um câncer. Não se preocupe tanto com a aparência da sua vulva.
— Como não, doutora? Eu estou me sentindo mutilada.
— Calma, não vamos focar nisso agora. Vamos mandar o material para biópsia e seguir com o tratamento com corticoide local.
Foram meses de muita coceira e agonia. Eu não conhecia essa doença e o mal que ela podia causar às mulheres no sentido de acabar com a autoestima.
Ainda que eu não fosse mais jovem e já estivesse na menopausa, ainda me relacionava com meu marido, e tínhamos uma vida afetiva de qualidade e amor.
— Eu não vou deixar de amar você, Débora. Está tudo bem.
— Obrigada, amor.
Mas eu choro.
“Haja amor e cumplicidade para passar por uma situação dessas.”
Volto a pensar na fatídica consulta com a minha ginecologista:
— Essa doença se chama líquen, Mariana.
— É perigosa, doutora?
Ela assente, e eu sinto um frio na espinha, seguindo de cima a baixo.
“Meu Deus do céu! O que vai acontecer comigo?”
O líquen é uma doença dermatológica, que acomete a pele da vulva, ou seja, a região externa da genitália feminina, e que pode ser muito debilitante. Ela se apresenta em diversas regiões do corpo, mas com relação à vulva ele pode ser de três tipos:
Líquen simples: apresenta muita coceira na região vulvar, que engrossa a pele e faz fissuras e escoriações. Normalmente, está associado a um fator irritativo e à ansiedade ou à depressão.
Líquen plano: caso mais raro. Além da coceira, se manifesta com lesões avermelhadas que podem descamar ou erodir.
Líquen escleroso: mais incidente em pessoas brancas, as lesões são esbranquiçadas e distorcem a anatomia da genitália feminina, como o apagamento dos pequenos lábios e o encarceramento do clitóris.
Quando não tratado pode progredir para um câncer.
Respiro fundo e falo sozinha:
— Foi assustador, meu Deus!
A causa é desconhecida, mas alguns estudos e pesquisas indicam que as lesões têm conexão com a falta de estrogênio, sendo uma doença que ocorre com mais frequência na menopausa. O líquen escleroso está associado a distúrbios imunológicos, doenças autoimunes. O líquen escleroso vulvar é uma doença inflamatória crônica.
Eu nunca mais tive relação sexual com meu marido, e é claro que isso afetou o nosso casamento e a vida cotidiana. Ele fazia de tudo para me fazer me sentir bem, mas eu não conseguia.
Eu me sentia falha como mulher, esposa e amante. Sem autoestima, autoconfiança e vontade de viver.
A médica ainda me alertou:
— O tratamento tem que ser levado muito a sério, se não ele piora, alterando toda a sua vulva, e fica com uma aparência realmente terrível.
“Meu Deus do céu!”
Eu quase morri do coração com todas aquelas informações.
E, pior, ela deixou claro:
— As estatísticas mostram que 4% das mulheres acabam desenvolvendo câncer de vulva, por isso o tratamento é fundamental. Não podemos arriscar, Débora!
Apesar de tudo, agradeci a Deus pelo diagnóstico.
“Antes agora do que tarde demais!”
Eu tinha a chance de interromper os sintomas que poderiam levar a uma aparência ainda pior da minha vulva. Eu estava completamente constrangida, não conseguia falar sobre isso com ninguém.
O líquen é uma doença que não tem cura, mas, com um tratamento adequado, a promessa é de que os sintomas desapareçam, havendo uma repigmentação e retorno à textura normal da pele.
“Ou seja, poderia ficar bem pior do que já estava.”
Eu segui com os tratamentos indicados (pomada de corticoide local e laser) e estava preparada para cirurgia, se precisasse.
A minha aparência íntima melhorou, mas não era mais a mesma coisa. As coceiras acabaram, e eu conseguia ter relações sexuais outra vez, mas me sentia envergonhada com a minha aparência.
Então fui procurar soluções alternativas. Primeiro tratamentos estéticos e de beleza comuns, mas foi na medicina regenerativa que descobri o que iria devolver a minha autoestima, poucos meses depois.
Descobri o Dr. Tércio Rocha por causa de uma amiga que havia feito embelezamento íntimo. Eu nem entendia do assunto até então, mas descobri que o processo natural de envelhecimento altera a aparência íntima de todas as mulheres.
No meu caso, esse envelhecimento havia sido pior, mas, depois do tratamento local, tudo mudou. Eu recuperei não apenas a aparência anterior, como da minha juventude, foi uma grata surpresa.
Eu fiquei tão feliz, que em seguida optei pelo tratamento geral, endovenoso, e aí tudo mudou: meu sono, minha aparência, juventude, mobilidade, pele, cabelo e musculatura. Meu humor e estado de espírito foram renovados por completo!
Em seguida foi meu marido que quis seguir os passos que eu estava dando em termos de rejuvenescimento.
Minha vida mudou da água para o vinho! Hoje em dia, até me esqueço da doença terrível pela qual passei.
“Não desejo o líquen para ninguém. E desejo as células-tronco para todo mundo!”
Tenho esperança de que as Partículas Divinas, como são chamadas pelo Dr. Tércio, possam ser de acesso ao maior número de pessoas no futuro.



