As células-tronco e o amor

man kissing woman's forehead

Antes de querer encontrar a nossa cara metade, devemos estar aptos a amar a nós mesmos. Isso faz sentido, porque é o amor-próprio que nos livra da projeção de buscar no outro tudo aquilo que nos faltou na infância e quiçá ainda falta, se continua sendo uma questão não resolvida.

Mas o que isso tem a ver com células-tronco?

Quem ama a si mesmo se cuida, não fica esperando que o outro venha para ser cuidado por outrem. Ou, pior, não fica no posicionamento de achar que a outra pessoa deve aceitá-lo de qualquer jeito e a qualquer custo.

Veja! Se você está velho, ranzinza, acima do peso, enferrujado, sem vida, sem potência para a sexualidade, depressivo e cansado, é sinal de que nem você está gostando de si mesmo. Como pode acreditar que outra pessoa deve amar você exatamente como você está?

O amor-próprio é aquilo que irá lhe movimentar a sair do lugar e a se cuidar. Quem se ama busca se alimentar de forma saudável para se sentir bem, ter bom humor e boa disposição. É alguém que busca movimentar o corpo, respirar ar puro, se divertir com os amigos, dormir bem, estudar, trabalhar e ter uma rotina com vários hábitos positivos e construtivos.

Existem dois círculos em que podemos viver. O círculo vicioso é aquele de alguém que vive com baixa autoestima, sem amor-próprio: come demais, bebe demais, fuma, não se exercita, não busca autoconhecimento, nem desenvolvimento ou boas relações, deixando de construir a si mesmo, dia após dia.

O círculo virtuoso é o contrário, é alguém que trabalha o amor-próprio todos os dias: se alimenta bem, dorme bem, cuida do corpo, faz cursos de autoconhecimento e desenvolvimento, estuda, trabalha, constrói relacionamentos afetivos verdadeiros e alimenta boas amizades. Isso é amor-próprio.

Não espere que, estando num círculo vicioso, alguém ame você, resgatando-o da lama em que você mesmo se colocou. Se você encontrar uma pessoa disposta a fazer isso, provavelmente se tratará de uma pessoa também de baixa autoestima, e essa relação não vai muito longe ou se torna tóxica e de dependência emocional.

Amor bom é construído e vivido por duas pessoas que trabalham a si próprias, desenvolvem o autoamor e o autocuidado e se tornam suas melhores versões, primeiro para elas mesmas e depois para o outro.

Aí sim entram as células-tronco!

Na minha trajetória na medicina regenerativa, tenho sido testemunha de muitos casais que veem seus casamentos sendo regenerados a partir das células-tronco. Mas como isso funciona?

As células-tronco regeneram o paciente de forma individual: melhoram seu sono, seu apetite, humor, musculatura, pele, cabelo, potência sexual, disposição e alegria, e a pessoa passa a se sentir jovem novamente. É uma transformação mágica.

Quando isso ocorre com um casal, ouço relatos do quanto o uso das células-tronco salvou o casamento ou rejuvenesceu a relação a ponto deles se sentirem em lua de mel novamente.

Às vezes, eu trato uma única pessoa, mas o resultado é sempre tão fascinante que logo este paciente traz seu parceiro ou parceira para receber a mesma mágica que recebeu. E depois traz o filho, a filha, o pai ou a mãe.

Por que isso?

Porque quem ama cuida! Cuida de si mesmo em primeiro lugar! Lembra-se do amor-próprio como sendo o requisito inicial para amar a alguém? É assim que a vida funciona, não adianta bater o pé.

Depois que aquele que está dotado de autoamor se vê rejuvenescido pelas células-tronco, automaticamente quer oferecer o mesmo a quem ama. Quando vejo esse desdobramento entre meus pacientes, inevitavelmente acabo fazendo minhas reflexões sobre o amor.

Eu mesmo, após vinte e um anos lutando contra o câncer e depois de trezentas e sessenta e oito sessões de quimioterapia, me vi acabado, cinza, sem viço, mal-humorado, cansado, velho, sem cabelo, sem cílios ou sobrancelha. Mas minha vida mudou quando conheci a minha mulher, pois o meu amor por ela foi tanto, que me lembrei do meu amor-próprio e fui me cuidar.[DR1] 

Assim surgiram os meus protocolos de células-tronco. Foi pelo amor à minha mulher e a mim mesmo, querendo merecê-la, que decidi criar os meus protocolos: me usando como cobaia. Eu tinha que me reconstruir, me regenerar e rejuvenescer para fazer jus ao maior amor que a vida me presenteou.

Se quiser saber mais sobre essa história, leia o meu livro “Partículas Divinas”, em que narro toda a minha trajetória de vida e na medicina, entrelaçada as células-tronco.

Por ora, lembre-se de olhar para si mesmo. Se você busca o grande amor da sua vida, em primeiro lugar, olhe-se no espelho e lembre-se de que seu primeiro grande amor deve ser você. Só depois dessa compreensão, você estará apto a amar outra pessoa num nível de consciência profundo que se sobressai à era dos amores líquidos e superficiais para a construção de algo sólido e duradouro, que realmente vale a pena ser vivido.

Não seja líquido para quem você ama e muito menos para si.

Se ame! Se cuide! Viva a melhor versão que você pode ser! E atraia a sua melhor companhia.

E, se decidir por tudo isso, considere conhecer o poder das células-tronco, transformando a sua vida e a de quem você ama em plenitude, juventude e vida!


Dr. Tércio Rocha
Dr. Tércio Rocha

Dr. Tércio Rocha é um pioneiro em medicina regenerativa no Brasil, especializado no uso de CÉLULAS TRONCO para tratar uma variedade de condições de saúde.